sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

O Tempo

Este que há pouco me pareceu tão efêmero, é para mim agora como um devorador da minha paz. O que são os dias afinal?
O que são as horas?
O que são os planos diante do maior dos meus medos?
Não há o que ser feito.
Esperar me parece o mais sensato.
Esperar, na verdade, é a maior das loucuras na multidão dos meus pensamentos.
O tempo.
Este que há pouco fazia meu coração perder o ritmo em ansiedade de saber seus caminhos, é agora para mim meu aliado. Meu amigo que, de uma maneira ou de outra, vai dilatar os limites da minha alma.
Eu tenho tempo. Eu tenho medo.
Tenho medo justamente porque tenho o tempo contra mim.

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